A doença de Parkinson é um mal que se manifesta de forma progressiva e degenerativa, afetando o sistema nervoso central.
Nela, os neurónios vão-se degenerando gradualmente e há também uma diminuição significativa na produção de dopamina pelo organismo.
Esta substância química é um neurotransmissor que ajuda a transportar as mensagens entre as células nervosas.
Os neurotransmissores são responsáveis pela movimentação voluntária do nosso corpo.
Ou seja, esta acontece de forma automática, sem que precisemos de pensar no estímulo para executar o movimento.
Os neurotransmissores do cérebro ficam encarregados de realizar todo esse processo de forma autónoma.
Como já referimos, esta é uma doença agressiva que, aos poucos, vai comprometendo todas as funções motoras do portador.
Porém, existe um conjunto de exercícios muito recomendado. Estamos a falar do Pilates!
De seguida, apresentamos-lhe alguns exemplos de como o pilates pode ajudar no tratamento desta doença. Acompanhe-nos!
Parkinson: Como fazer o tratamento através do pilates?
Nos últimos tempos, o pilates tem sido uma modalidade muito indicada para quem sofre desta doença.
Isto porque este se tem mostrado muito eficiente nos resultados do tratamento de quem o pratica.
Afinal, o pilates melhora a coordenação motora e a força, além de ajudar na respiração.
Este é responsável por proporcionar alívio das dores crónicas, pois fortalece o músculo, equilibrando e alongando a coluna vertebral.
Aliás, com o exercício de alongamento é possível ganhar força muscular.
Este é o grande motivo que explica a melhoria da coordenação motora de quem sofre desta doença.
Sendo assim, as atividades de alongamento são essenciais para melhorar a mobilidade dos portadores desta doença.
O tratamento com o pilates associa o condicionamento físico do corpo aliado com a mente, para devolver ao doente grande parte da sua capacidade motora, força e equilíbrio nos movimentos.
Dessa forma, o principal objetivo deste método no tratamento do Parkinson é proporcionar a quem sofre da doença uma reconexão com o seu próprio corpo.
Assim, vai, gradualmente, recuperando a qualidade de vida que foi perdendo com o desenvolvimento e a progressão da doença.
Conheça alguns exercícios de pilates que podem contribuir para o tratamento da doença
O pilates tem-se mostrado, sem dúvida, uma prática fundamental para o tratamento desta doença.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, 1% da população mundial acima de 65 anos sofre desta doença.
Por isso, é possível que este método ganhe cada vez mais protagonismo no tratamento desta disfunção degenerativa.
Nesse sentindo, decidimos partilhar consigo algumas sugestões de exercícios de pilates adaptáveis às necessidades do portador. São eles:
- Exercício de respiração;
- Footwork toes;
- Mermaid;
- Remada pronada;
- Exercícios específicos para flexibilidade;
- Leg series one leg;
- Leg series supine;
- Pump one leg front.
Para finalizar a série de atividades, é indicado terminar com um exercício de relaxamento muscular.
No entanto, antes de visitar um estúdio de pilates, o indicado é procurar um especialista médico para a realização de uma avaliação.
Pois, quem sofre da doença precisa de atenção redobrada e cuidados especiais.
Por fim, vale a pena mencionar novamente que a prática desta modalidade pode ser um grande aliado no tratamento.
Os resultados positivos são perceptíveis em muitos aspetos, proporcionando uma qualidade de vida satisfatória ao portador de Parkinson.