Num determinado momento percebe que um movimento que antes era simples, como se abaixar para apanhar um objeto, se torna difícil de ser realizado. Sabe por que isso pode estar a acontecer? Devido à mobilidade articular.
A falta desta mobilidade pode prejudicar a realização de movimentos e normalmente começa a dar os primeiros sinais a partir dos 40 anos de idade.
Mas com o treino é possível reverter este problema, conforme explicamos mais à frente.
Mobilidade articular: O que é e porque treiná-la vai proporcionar mais qualidade de vida
Este tipo de mobilidade pode ser definido como a capacidade que as articulações do nosso corpo têm em se movimentar. Dentro da sua amplitude e dos seus diferentes planos de movimento.
Para que o movimento ocorra de forma normal, são necessárias:
- A capacidade de movimentação dos ossos que formam as articulações
- A cartilagem existente entre elas
- A flexibilidade dos músculos que auxiliam no movimento desejado
E, por que a mobilidade articular é tão importante? Porque todos os movimentos que fazemos só são possíveis graças às articulações e aos músculos. Desde os mais simples como virar a cabeça, até aos mais complexos, como correr.
Isto significa que quanto melhor for a mobilidade, melhor será a execução dos movimentos, o que evita dores e dificuldades de locomoção, por exemplo.
Quais são as causas da perda de mobilidade articular?
São muitas as possíveis causas da perda desta mobilidade. Lesões na articulação, sedentarismo e envelhecimento são algumas delas.
Com o passar dos anos, o corpo sofre um desgaste natural das articulações. Portanto, começam a ser percebidos os primeiros sintomas da perda de mobilidade, tais como:
- Dores musculares
- Falta de flexibilidade
- Diminuição da força e equilíbrio
Tudo isso pode levar à perda da mobilidade, especialmente em idosos, que a depender da gravidade podem ficar dependentes e incapacitados. Começar a treinar a mobilidade articular o quanto antes evita uma evolução mais grave.
Os benefícios dos treinos
Treinar a mobilidade articular irá proporcionar diversos benefícios que contribuem diretamente na melhoria da qualidade de vida.
1 – Prevenir o surgimento de lesões: Trabalhar as articulações irá melhorar a flexibilidade e facilidade em realizar movimentos, com mais precisão e segurança, diminuindo assim o risco de lesões.
2 – Aumento da amplitude do movimento: Os treinos também permitem aprimorar a capacidade das articulações, aumentam a amplitude de movimento e proporcionam mais flexibilidade.
3 – Melhora a performance: A performance na realização de exercícios também é aprimorada. Já que com o trabalho adequado das articulações não há sobrecarga noutras estruturas do corpo.
4 – Mais qualidade de vida: Treinar esta mobilidade também irá proporcionar mais qualidade de vida por muitos anos. Além disso, reduz a possibilidade de doenças ligadas às articulações com o envelhecimento.
Os treinos devem abordar diferentes capacidades como força, resistência, equilíbrio, coordenação e mobilidade.
Aulas de yoga e pilates são especialmente interessantes, já que trabalham diferentes movimentos das articulações.
Também é possível incluir os exercícios nos treinos convencionais, como forma de aquecimento, recuperação ativa entre séries de exercícios, ou no final do treino.
É importante destacar que deve sempre manter as articulações em movimento, mesmo se estiver a lidar com dor devido à artrite ou uma lesão por uso excessivo.
Geralmente, estes desconfortos ocorrem em áreas localizadas como pernas, joelhos ou partes dos braços. Mas acredite, fazer exercício pode ser a chave para tratar estas dores, bem como evitar o surgimento.
Não permita que uma articulação dolorosa o impeça de fazer exercício. Mantenha uma vida ativa, diga adeus ao sedentarismo e nunca irá sofrer com a falta de mobilidade articular!