Quem nunca sentiu aquele desconforto causado por uma dor de cabeça, especialmente após um dia stressante? Essas dores podem ocorrer de tempos em tempos, e no geral não nos impedem de seguir a rotina normalmente. Porém, para quem sofre de enxaquecas, os episódios de dores podem ser paralisantes.
Além disso, geralmente estes episódios são acompanhados de outros sintomas que causam um extremo mal estar.
A maioria das pessoas acredita que as enxaquecas não passam de dores de cabeça comuns. Porém as enxaquecas são a terceira doença crónica mais comum em todo o mundo. E são milhões as pessoas que padecem desta patologia.
Para desfazer essa ideia equivocada, neste artigo vai ficar a par de tudo o que precisa saber sobre as enxaquecas e como a osteopatia pode ser um tratamento efetivo para combatê-las.
Enxaquecas: O que é afinal esta doença?
As enxaquecas são definidas como uma doença crónica que compreende vários sintomas. Os mesmos manifestam-se na forma de crises que podem durar entre 4 horas a 3 dias.
A dor de cabeça costuma ser o sintoma mais intenso. Porém a enxaqueca também está associada a outros sintomas como:
- Náuseas
- Vómitos
- Sensibilidade à luz
- Sensibilidade ao barulho
- Visão embaçada
- Tonturas
As razões que podem desencadear uma crise de enxaqueca são também diversas. Por exemplo, alguns alimentos e bebidas, mudanças na rotina, sono irregular e luz intermitente.
As dores não surgem repentinamente, sendo por isso possível detectar estágios que a antecedem.
1 – Estágio pró-dromo
Ocorre algumas horas ou dias antes do início da dor e causa mudanças subtis que sugerem o aparecimento futuro de uma enxaqueca. Entre os sintomas mais comuns estão mudanças de humor, dores no pescoço e aumento da sede.
2 – Estágio aura
Neste estágio os sintomas da enxaqueca podem incluir hipersensibilidade ao toque, dificuldades com a fala, distúrbios visuais (como visão borrada), paralisia ou sensação de formigamento.
3 – Estágio de dor
A dor de cabeça durante este estágio ocorre num lado da cabeça de forma latejante. A mesma pode durar entre 4h e 3 dias. E, poderá incluir outros sintomas como as náuseas, vómitos e sensibilidade à luz.
4 – Estágio pós-dromo
Esta é a fase final da enxaqueca em que pode sentir-se cansada, com alterações no humor e incapacidade de concentração.
O facto é que esta é uma doença séria, causada por um desequilíbrio químico no cérebro e pode tornar-se incapacitante caso não receba o tratamento devido. Além disso pode afetar drasticamente a qualidade de vida de quem sofre com a doença.
A osteopatia como tratamento auxiliar
O especialista em osteopatia utiliza técnicas de manipulação dos ossos, músculos e articulações, para o tratamento de diversas doenças, entre as quais está as enxaquecas.
Ao atender um paciente que sofre de enxaqueca, o osteopata investiga a causa desse tipo de dor. O objetivo não é tratar apenas os sintomas, mas sim as causas que dão origem à doença.
Através da osteopatia são examinadas áreas do corpo que podem gerar a enxaqueca, como ossos cervicais, cranianos, maxilar, dentes e outros elementos da face.
A manipulação dessas estruturas tem como finalidade o relaxamento completo da musculatura, a redução de tensões intracranianas e melhoria da circulação venosa no crânio.
Pacientes que se encontram no estágio mais intenso da enxaqueca podem não ser muito tolerantes a movimentos vigorosos. Assim o osteopata pode aplicar manobras mais suaves e massagens para melhorar a circulação de sangue e a drenagem linfática.
A quantidade de sessões de osteopatia necessárias para um tratamento eficaz vai depender da forma como o organismo reage às técnicas de manipulação osteopáticas.
A enxaqueca é hoje a terceira doença mais comum no mundo, sendo as crises geradas extremamente dolorosas e por vezes incapacitantes.
Vale a pena procurar a osteopatia como tratamento contra as enxaquecas, e eliminar as causas da doença, ao invés de se medicar para controlar os sintomas.
Procure sempre um profissional habilitado e sinta uma melhoria significativa na sua qualidade de vida.